sábado, 16 de julho de 2011

De casa, 16 de julho de 2011

Oi Romeu,


Eu estava respondendo um email e pensando em como a vida nos coloca situações simples, mas que não conseguimos resolver por estarmos envolvidos demais. É como um médico que não opera parentes. Eu sempre fui considerada a conselheira sentimental de plantão. Na escola as amigas corriam atras de meus conselhos a cada problema que surgisse em suas vidas. Até hoje, pessoas me pedem conselhos em questões íntimas. É como se eu tivesse uma placa no rosto: A Conselheira.
Eu sempre gostei de ajudar, sempre tive conselhos sensatos na ponta da lingua. Resolver a vida dos outros se tornou tão fácil!
Mas o duro de quem dá conselhos é que não admite existir alguém bom o suficiente para nos aconselhar quando o problema é com a vida da gente. Eu nunca confidenciei o que sentia por ti. Nunca pedi conselhos a esse respeito. É como se fosse um segredo só meu e que passasse longe da compreensão das outras pessoas.
Estranho, não é mesmo?
Eu deveria ter seguido a carreira de psicóloga. Mas como ajudar os outros se não consigo ajudar a mim mesma?

Questões sem resposta...

Bom, hoje ajudei alguém...Isso é o que importa.


Beijo


G

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